Secretaria de Saúde anuncia transferência do CIEM e mudanças na vacinação em Picos

Em razão da diminuição dos casos de Covid-19, Chikungunya e monkeypox, a secretária de Saúde de Picos, Tatiane Gil, anunciou nesta segunda-feira, 24 de outubro, o encerramento das atividades do CIEM do município.

O anúncio foi feito por meio de entrevista coletiva, que contou com a presença da coordenadora da Atenção Primária, Tânia Luz, da coordenadora de Imunização, Mariana Fontes, e do diretor do CIEM/CEMPI, Danilo Guimarães.

De acordo com a secretária, o município de Picos se encontra com casos zerados de Covid no momento, além de poucos casos de Varíola dos macacos e Chikungunya, permitindo a Secretaria de Saúde de descentralizar os serviços do CIEM para distribuir entre os postos de saúde do município.

Secretária de Saúde, Tatiane Gil

"O serviço do CIEM está ficando obsoleto, já não está tendo mais procura, então o encerramento desse serviço é uma notícia boa, porque sinaliza que a pandemia realmente está se encerrando. Quero parabenizar a todos os 40 funcionários que trabalharam no CIEM de forma incansável para proporcionar à população esse serviço que salvou vidas, mas esses serviços agora serão passados para os postos de saúde. Tenho certeza que essa mudança não trará nenhum prejuízo e ficará até melhor para a população que poderá ser atendida mais perto da sua casa", destacou.

Durante a entrevista também foram abordadas algumas mudanças na vacinação contra a Covid-19.

De acordo com Tatiane, no início da pandemia eram aplicadas cerca de 1.000 vacinas por dia, mas atualmente o número reduziu para uma média de 30 vacinas diárias. Com isso, a demanda será passada para o posto de Saúde do bairro junco e o posto Antenor Neiva, no Centro da cidade.

As medidas entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira, 01 de novembro.

"Todas essas doenças são atribuições dos profissionais de Atenção Básica para fazerem o atendimento, e o espaço próprio para o covid foi criado pela necessidade de estarmos vivenciando uma pandemia com altos números de casos. Mas é normal e as UBS estão aptas a receberem esses casos para tratamento ", afirmou a coordenadora de Atenção Primária, Tânia Luz.

Coordenadora de Atenção Primária, Tânia Luz