Em Picos Wilson Martins elogia Heráclito Fortes

O governador Wilson Martins (PSB) visitou a cidade de Picos no dia 11 de outubro, oportunidade em que participou de um encontro de blogueiros. Na ocasião, em meio ao enaltecimento a sua administração, ele elogiou o ex-senador Heráclito Fortes, ex-Democratas, que aderiu ao seu partido recentemente, apesar de muitas criticas de aliados petista.

“Ele tem um passado que recomenda qualquer partido político. Foi cinco vezes deputado federal, dos mais influentes do Congresso Nacional, foi prefeito de Teresina em uma eleição memorável e foi um dos senadores da República mais atuantes do Congresso em todas as avaliações”, declarou.

Wilson Martins disse esperar que Heráclito Fortes contribua com o seu partido, o PSB, para continuar garantindo o desenvolvimento social para o estado do Piauí.

Quanto à dificuldade em manter o PT na base aliada, uma vez que o racha parece inevitável, Wilson Martins declarou ser este um processo natural e acentuou que ainda não está tratando de eleições, algo que só deve acontecer em 2014.

“Mas a coisa caminha para que o Partido Socialista Brasileiro possa ter um candidato à presidência da República (Eduardo Campos) e olha que não é um candidato fácil de ser enfrentando, pela juventude, capacidade e história, é o governador melhor avaliado no Brasil”, enalteceu Wilson Martins.

O Governador não se mostrou muito preocupado com a possibilidade do racha com o PT, e disse ainda que se o confronto tiver de acontecer, será com muita “naturalidade, tranquilidade e todo respeito como sempre trilhamos a política partidária”.

Assim como nas suas outras visitas a cidade de Picos nenhum deputado ou autoridade petista acompanhava Wilson Martins em sua comitiva. Nem o vice-prefeito de Picos, Pe. Walmir (PT) compareceu ao evento, algo que era esperado uma vez que o prefeito Kleber Eulálio (PMDB) ainda não estava na cidade, convalescendo de seu recente problema de saúde.

Durante a sua entrevista coletiva Wilson Martins declarou que assumiu o governo do Estado em uma situação desvantajosa, logo que sucedeu Wellington Dias. “Nós pegamos o Estado em uma situação desesperadora". Ele alegou que tem conseguido muda essa realidade.