Professora fala sobre pontos positivos e negativos do ensino domiciliar no Brasil

Por Renata Arrais, estagiária da Uespi

A câmara aprovou na última quarta-feira, 18 de maio, a urgência do ensino domiciliar no Brasil, também conhecido como homeschooling. O projeto foi aprovado por 264 votos favoráveis a 144 contrários e duas abstenções

Os pais que tem interesse em educar seus filhos através da homescholing devem seguir a base nacional curricular definida pelo ministério da educação e ter por responsabilidade garantir a participação dos filhos na comunidade e em atividades pedagógicas.

Outros requisitos também são necessários para a permanência do aluno nessa modalidade, entre eles, o envio de relatórios e a participação em avaliações realizadas todos os anos.

Para viabilizar essa modalidade de ensino, o estudante deve estar matriculado em uma escola e os pais ou responsáveis ter o ensino superior completo ou algum curso profissional tecnológico reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

A professora Sandra Maria disse considerar o ensino presencial como necessário para o desenvolvimento de todas as habilidades do estudante, incluindo o convívio social. Ela ainda afirmou que ensino domiciliar é importante em situações extremas.

Professora Sandra Maria (Foto/ Instagram) 

“O ensino domiciliar não pode ainda substituir o ensino presencial, mas em situação extrema pode ser uma saída, desde que os professores, escola e família estejam aptos e em constante formação. Porém, o ensino presencial é prioridade e necessário para o desenvolvimento de todas as habilidades do aluno, principalmente a do convívio social” disse Sandra Maria.

A professora ainda citou a existência de pontos positivos e negativos relacionados ao ensino domiciliar.

“A vantagem do ensino domiciliar é que as pessoas que de alguma forma se sintam impossibilitadas de irem até a escola poderá continuar a estudar, a crescer intelectualmente, mas as desvantagens é que a vivência social, a descoberta entre alunos, o afeto do professor é algo insubstituível e que apenas no âmbito escolar é que se pode ter esses privilégios” Afirmou a professora.