Vereadores criticam serviço oferecido pelo SAMU de Picos

Em uma época em que os acidentes de trânsito aumentam vertiginosamente a qualidade do trabalho oferecido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) passa a ser cada vez mais cobrado. Na sessão ordinária realizada no dia 05 de setembro os vereadores picoenses fizeram muitas criticas a ação do serviço, citando inclusive as limitações no atendimento a vítimas de acidentes nas autoestradas.

A vereadora Fátima Sá (PSDB) disse já ter estado na sede do SAMU junto com o vereador José Arimtéia, o Maté (PSL) e Valdívia Santos (PSB) – que formam a Comissão de Saúde da Câmara Municipal – e constatou que há uma deficiência no funcionamento das ambulâncias. “O SAMU, eu sempre elogiei, era um dos melhores programas do Governo Federal, infelizmente tem deixado a desejar”, declarou.

O vereador Maté chegou a sugerir que a administração do SAMU compareça a Câmara Municipal para prestar esclarecimentos sobre reclamações de que algumas pessoas não estariam recebendo atendimento. A vereadora Fátima defendeu a ação. “É viável sim, para que venham prestar esclarecimentos e também sobre como podemos ajudar”, comentou.

Indagada sobre o assunto a secretária de Saúde, Ana Eulálio, reconheceu que há um grande problema quanto a frota do SAMU, constituída inicialmente de cinco ambulâncias, mas que o desgaste tem limitado o número de automóveis. Nesse ano de 2013 ela informa já ter realizado solicitações ao Ministério da Saúde para reposição da frota local.

“No entanto é importante considerar que o Ministério tem a responsabilidade de prover todos os municípios desse país que aderem ao SAMU e, obviamente, que a prioridade vai ser liberar ambulâncias para os municípios que não as tem”, explicou.

Ana Eulálio informou que há a expectativa de receber duas novas ambulâncias, havendo ainda um convênio firmado com o governo do estado, no sentido de receber mais uma ambulância. “A própria Secretaria deverá investir na aquisição de uma UTI Móvel para suprir as carências do SAMU, até que venhamos até que venhamos a receber o que o Ministério nos prometeu”, explicou.

Segundo informou a Secretária em alguns casos as ambulâncias fariam até três viagens a Teresina para transporte de pacientes em estado grave, o que acentua a necessidade de passarem por manutenção constantemente.