Sexta-Feira, 21 de Novembro de 2025

Lei Municipal irá dar autonomia para que a Saúde de Picos possa conduzir vacinação contra a Covid-19

Publicado em 23/03/2021
Por Redação
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Com aprovação da Lei, gestão municipal poderá decidir sobre vacinação/Foto Arquivo

Representantes do município de Picos, como o procurador geral, Dr. Antônio Júnior, e o secretário de saúde, Aldo Gil, participaram na manhã desta quarta-feira, 24 de março, de uma audiência virtual com promotores do Ministério Público e técnicos da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (SESAPI). Na ocasião, discutiram estratégias e ações referentes a logística de vacinação dos grupos prioritários em Picos contra a Covid-19.

Segundo o procurador do município de Picos, Dr. Antônio Júnior, hoje pela manhã foi realizada essa audiência com os promotores do Ministério Público, Dr. Paulo Maurício, Drª. Romana Vieira e Drª. Cláudia Seabra que atuam na área da saúde, além de mais dois técnicos da SESAPI e o secretário de saúde, Aldo Gil.

Representantes do município participaram de audiência virtual

“Tratamos sobre essas questões de vacinas, como o número insuficiente de doses, também para achar soluções e meios de diminuir essas aglomerações e filas. A quantidade de vacinas enviadas ao município é insuficiente para o momento, o pessoal fica desesperado, mas que é justo, pois querem ser vacinados contra esse vírus que está aí matando muita gente, daí acontecem essas aglomerações. Por isso, estamos procurando saídas e meios para resolver essa situação”, explicou o procurador.

Dr. Antônio Júnior, procurador do município de Picos

De acordo com o advogado e procurador, Dr. Antônio Júnior, com a conclusão da reunião ficou decidido que nesta quinta-feira, 25 de março, será realizada a votação para uma Lei Municipal que faz uma alteração no plano nacional de imunização e autorizará o município a fazer retornos a grupos prioritários que ficaram sem receber as vacinas, devido à pouca quantidade de doses, como idosos dos grupos de 80 anos acima.

“Essa lei autoriza o município a retornar para esses grupos que não receberam, e de certa forma, fazer uma divisão de vacinas para atingirem essa faixa etária, pois são os mais vulneráveis nessa situação”, finalizou o procurador.

Por Isael Pereira/CCOM – PMP

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