Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Cresce o número de condomínios fechados na cidade de Picos

Publicado em 26/07/2013
Por Jailson Dias
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Condomínios começam a virar tendência entre picoenses/Edson Costa

Com seu dinâmico setor imobiliário a cidade de Picos tem verificado uma nova tendência entre as pessoas que dispõe de uma pouco mais de poder aquisitivo, os condomínios fechados, também chamados de “condomínios horizontais”, uma vez que são constituídos inteiramente de grandes mansões. Em alguns as residências já estão prontas, em outros, o interessado faz a aquisição do loteamento, erguendo a sua casa da forma que melhor entender.

O corretor de imóveis, Tiago Lopes Rego (última foto), explica que quando se fala em condomínios as pessoas tem a ideia geral de casas cercadas por um grande muro, mas essa definição também é usada para os apartamentos, algo que já existe em Picos há muito tempo, mas que continua crescendo.

O primeiro condomínio horizontal construído na cidade foi o Santiago Residence, erguido no ano de 2009, portanto, bem recente. Lá constam 27 lotes, onde nove famílias já residem, além de outros em construção. Já há vendas para o Mirante Condomínio, que ficará ao lado do Santiago, no bairro Altamira, às margens da BR 316, que oferece 200 lotes.

Dentre as principais vantagens verificadas em um condomínio fechado está a segurança, uma vez que os índices de criminalidade crescem na cidade de Picos. As casas são cercadas por muros elevados, com cercas eletrônicas, sistema de monitoramento por câmera, dentre seguranças particulares e um aparato que os proprietários geralmente se reservam ao direito de não falar. Só entram nas dependências do condomínio as pessoas que forem autorizadas.

O lazer também é apontado como uma grande vantagem de se residir em um condomínio, uma vez que os mesmos geralmente dispõem de áreas com campos de futebol, quadras, piscinas, academias.

Para o corretor o crescimento dos condomínios fechados é uma tendência em todo o país em virtude da busca das pessoas por qualidade de vida, com direito a prática de esportes. “As pessoas que vem morar em Picos, todas falam a mesma coisa, Picos não é uma cidade aprazível, pois não há uma praça para levar seus filhos, não tem um local para se praticar esportes, em fim, não proporciona qualidade de vida”, explicou o corretor.

No entanto, em contrapartida ao crescimento dessas grandes áreas residenciais fechadas, fruto da iniciativa privada, vem o poder público, que não acompanha o crescimento no mesmo ritmo. Talvez se a maioria das pessoas conhecem melhor esses espaços passassem a cobrar mais por parte dos poderes legalmente constituídos.

 

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