Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Centro de Zoonoses de Picos depende de mais funcionários para apreensões

Publicado em 22/07/2013
Por Jailson Dias
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Agenor explica situação do Centro de Zoonoses/Jailson Dias

Tem sido uma reclamação constante da população picoense ao longo desse ano de 2013 o grande número de animais soltos pelas vias públicas, em especial gatos e cachorros. Nossa equipe esteve no Centro de Zoonoses de Picos e constatou que as apreensões não têm acontecido com regularidade. Segundo o coordenador, Agenor Martins, estão faltando profissionais que façam esse serviço.

Agenor Martins afirmou que já foi informado pela prefeitura municipal de Picos da convocação de mais profissionais para o trabalho de captura desses animais que estão nas vias públicas da cidade oferecendo inúmeros riscos. Após a apresentação dos convocados ainda há um treinamento para que os mesmos não machuquem os animais no processo de apreensão e condução para o Centro de Zoonoses.

O coordenador explica que por lei é proibido que os animais domésticos transitem nas vias públicas da cidade, oferecendo sobretudo o risco de acidentes de trânsito, como verificado recentemente quando uma condutora de motocicleta foi ao chão após atropelar um cachorro na Avenida Senador Helvídio Nunes. Agenor Martins tem demonstrado preocupação com essa situação.

Uma vez apreendidos os animais ficam até uma semana no canil do Centro de Zoonoses, podendo resultar em adoções por parte de pessoas que tenham esse interesse. Caso não surjam interessados os animais podem ser doados para universidades. “Quando necessitam de animais para alguma aula prática, eles requisitam”, explicou.

A alternativa mais trágica é a eutanásia, que Agenor Martins diz que não deveria recorrer, mas vê-se obrigado. “Mas infelizmente é a última solução que nós temos, mas nós não podemos apreender um animal e depois tornar a jogá-lo nas ruas, pois representa risco a saúde da população, pois além de ser reservatórios de doenças como raiva e calaza. O calaza pode ser veicular essa doença para o homem, uma vez que o cão é o reservatório”, explicou.

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