A expectativa de vida do piauiense cresceu 11,3 anos, nas últimas três décadas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, o estado caiu da 21ª posição para a 24ª no ranking das unidades federativas.
A mortalidade infantil no estado caiu de 81 para cada mil nascidos vivos para 23,4, que significa a quarta maior queda entre todos os estados do país.
Dentre os condicionantes tipicamente associados com as variações na mortalidade infantil vêm mostrando melhorias ao longo do tempo:
- Melhorias nas condições sanitárias (saneamento básico e higiene pública);
- Aumento da escolaridade feminina;
- Aumento do % de domicílios com saneamento adequado (esgotamento sanitário, água potável e e coleta de lixo);
- Aumento da renda;
- Maior acesso da população aos serviços de saúde;
- Aumento na oferta e qualidade do atendimento pré-natal;
- Campanhas de vacinação;
- Políticas de assistência à saúde básica da gestante;
- Programas de incentivo ao aleitamento materno;
- Programas de transferência de renda.
No Piauí, alguns desses condicionantes, principalmente o saneamento básico, a higiene pública e o esgotamento sanitário não conseguiram acompanhar o crescimento da população urbana e isso fez com que a esperança de vida do piauiense, até regredissem, na comparação com os demais Estados.
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