Parceria entre IBAMA e estudantes de biologia garante apreensão de aves silvestres

Ainda é muito comum na cidade de Picos presenciar pequenos pássaros silvestres aprisionados em gaiolas, geralmente animais de estimação. No entanto, o superintendente do escritório do IBAMA de Picos, Lourival Antunes, informou que graças a parceria existente entre o instituto e os estudantes de biologia da universidade estadual e federal, tem sido possível realizar algumas apreensões.

Como o IBAMA local não dispõe de uma polícia ambiental o estágio dos estudantes de biologia termina por acontecer em campo. Quando é constatado que a denúncia procede, e não havendo a nota fiscal do pássaro, o instituto recolhe os animais, havendo resistência há a aplicação da multa no valor de R$ 500,00 por cada pássaro. “É melhor vir ao IBAMA vir entregar, até porque é crime”, declarou.

Apesar dessa fiscalização, o chefe do escritório do IBAMA salienta que criar pássaros em cativeiro não é crime desde que o dono tenha adquirido o animal de um cativeiro autorizado. “Desde que ele tenha atestado de vacina, dia de trânsito animal e a nota fiscal de qual cativeiro ele saiu, agora, fazer a captura na mata, não é permitido”, explicou.

O escritório do IBAMA de Picos recebe muitas denúncias referentes a um comerciante sempre visto pela cidade com inúmeras gaiolas de muitos animais silvestres, especialmente pássaros, mas Lourival Antunes explica que o comerciante possui a documentação exigida pelo IBAMA.

Lourival concorda que mesmo que de forma legal, o bom senso diz que não se deve criar aves em cativeiro. Ninguém gostaria de viver em uma gaiola.