Os pequenos comerciantes que trabalham na feira-livre de Picos, mais precisamente no setor onde são vendidas frutas e verduras, estão reclamando da demora na dedetização do local que fica exposto a ação de insetos e animais nocivos devido a grande concentração de restos de comida. Alguns feirantes dizem já ter perdido as esperanças de que esse serviço venha a ser oferecido.
Nossa equipe esteve na feira-livre de Picos e conversou com alguns feirantes, dentre eles Raimundo Manoel de Moura, o “Ru”. Ele informou que no início do ano foi pago uma taxa de R$ 15,80 para que a Vigilância Sanitária realizasse a dedetização do local, uma área bem extensa, mas esse trabalho não foi realizado.
“No período do Carnaval nós retiramos as bancas para servir como estacionamento e também, para fazerem a limpeza. Aí cobraram uma taxa, nós pagamos e nunca vieram”, reclamou. A taxa foi paga nas casas lotéricas.
O senhor José Francisco de Sousa, o Zé Alfredo, também detentor de uma banca na feira livre de Picos, diz que a dedetização deveria ter acontecido no período do Carnaval, uma vez que as bancas haviam sido retiradas do local. Hoje, caso o serviço venha a acontecer, todos deverão remover seus pontos para aplicação do veneno.
Nossa equipe esteve na Vigilância Sanitária de Picos para falar com a coordenadora Rita de Cássia. Em um primeiro momento ela não quis gravar entrevista sobre o assunto, mas explicou que está em contato com representantes dos feirantes esperando destes uma data para que as bancas sejam removidas para a dedetização. Ela enfatizou que não há empecilhos para a realização desse serviço de saúde pública.