O diretor da UFPI - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, Prof. Dr. Gleison Monteiro, em entrevista ao Folha Atual, falou sobre a administração da instituição três meses depois do corte de 30% nos recursos das universidades federais. Ele informou que o planejamento das despesas e investimentos no campus tem acontecido mês a mês, uma vez que o bloqueio continua.
“Estamos organizando a manutenção da instituição de acordo com a liberação desses recursos. Hoje estamos com as contas em dia. Assim, todo mês estamos reavaliando os serviços prestados”, explicou.
Felizmente, apesar do aperto orçamentário, não há a previsão do encerramento do contrato com as empresas que prestam serviços para a UFPI, o que resultaria em demissões. “Nesse momento, não estamos com previsão de demissão de terceirizados”, declarou.
Alguns serviços vitais para a instituição são prestados por profissionais terceirizados, como a limpeza, a segurança patrimonial e os serviços no Restaurante Universitário. O ônibus que faz o transporte dos estudantes continua rodando apesar da redução nos recursos.
O diretor espera que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) restabeleça o orçamento até o final do ano para que a UFPI volte a oferecer os serviços como sempre fez, uma vez que além de centro educacional ela também é um polo econômico, dado a quantidade de servidores empregados e de empreendedores cujos principais clientes são os alunos, como donos de restaurantes e pensões.
“A nossa perspectiva é que até o final do ano aconteça o desbloqueio. Enquanto isso, vamos avaliando a questão orçamentária mensalmente”, relatou.
Medicina
Mesmo com a crise, a UFPI recebeu mais uma turma de Medicina na segunda-feira, 05. É a quarta turma a ingressar na instituição desde que o curso de Medicina passou a ser ofertado pela instituição no segundo semestre de 2016.