PM intensifica combate ao tráfico de drogas e fecha cinco “bocas de fumo”

O 4° Batalhão de Polícia Militar (4° BPM), em Picos, no primeiro semestre de 2019 teve como foco de ação o combate ao tráfico de entorpecentes. O trabalho ostensivo e preventivo desenvolvido em meio às operações e abordagens de rotina resultou na apreensão de 72,568 kg de droga e no fechamento de cinco “bocas de fumo” nos bairros Morada do Sol, Parque de Exposição, Morada Nova e Lousinho Monteiro.

As estatísticas divulgadas pelo 4° BPM apontam ainda que a substância mais apreendida na cidade é a maconha com 61,292 kg, seguido da cocaína       9,516kg e do crack com 1,760kg. O quantitativo é ainda superior quando se leva em consideração os 845 papelotes de entorpecentes apreendidos.

Segundo o comandante do 4° BPM, tenente-coronel Edwaldo Viana, existem várias “bocas de fumo” (ponto de comercialização de drogas) em atividade na cidade de Picos, porém o fechamento das mesmas é uma ação lenta que esbarra na morosidade legal.

“Fechar uma boca de fumo não é tão fácil, porque depois que identificamos o ponto de comercialização da droga, ainda precisamos acionar a Justiça para receber o Mandado de Busca e Apreensão. Não podemos entrar, por entrar, invadir o imóvel, é uma toda burocracia”, disse o comandante.

Em se tratando das apreensões de droga, Edwaldo Viana explicou que o número expressivo é devido à forte atuação da PM que agora conta com novas instrumentais de ação: o cão farejador.               

“O que mais se prende em Picos é maconha. Para se ter ideia, Picos é uma cidade com quase 80 mil habitantes e já prendemos mais droga que na Capital. Esse número de apreensões aumentou devido ao trabalho dos nossos cães farejadores. Nós temos um cão que já está em atividade e estamos treinando mais um cão e vamos continuar em plena atividade de combate ao tráfico de entorpecentes”, afirmou o comandante.

O tenente-coronel ressalta ainda que Picos é um forte ponto de comercialização de entorpecentes, assim também como é rota de passagem do tráfico, por isso que as apreensões são frequentes. No entanto, o trabalho de coibição deste tipo de crime continua intenso e em parceria com a Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal.