Uma breve história do Natal

Um estudo realizado pelo instituto de pesquisa New Research Center aponta que o mundo possuía em 2010 algo em torno de 1 bilhão e 800 milhões de cristãos, dentre católicos, evangélicos e ortodoxos. Para todas essas pessoas, a grande maioria concentrada nos continentes Americanos, Europeu e parte do Asiático, o Natal pode ser considerado a principal data festiva do ano, uma vez que celebra o nascimento simbólico de Jesus Cristo, fundador do Cristianismo.

O certo é que cada vez mais pessoas tomam conhecimento de que o Natal é, como já foi dito, uma data simbólica, escolhida pelos primeiros cristão para celebrar o nascimento de Cristo. A principal fonte sobre a vida de Jesus Cristo, a Bíblia, não discorre em momento algum sobre a data de seu nascimento, esse fato fez os cristãos da chamada “Igreja Primitiva” buscarem um dia do ano para realizar essa comemoração.

O certo é que natal já foi celebrado em diferentes dias e meses, 06 janeiro, 25 de março e no atual 25 de dezembro. Os cristãos que viviam em comunidades isoladas realizavam essa celebração em datas distintas, até que houve a unificação para todos os que acreditavam em Jesus Cristo. Dados históricos apontam que sob a égide do Papa Juliu I (337-352), o dia 25 de dezembro acabou se consolidando como a data em que se deveria comemorar o nascimento de Cristo.

Com isso, os cristãos conseguiram um duplo intento, estabelecer uma data para comemorar o nascimento de Cristo e eliminar algumas celebrações pagãs. No dia 25 de dezembro já era comemorado pelos romanos o “Natalis Solis Invicti”, ou o “Nascimento do Sol Invencível”, com isso eliminou-se um culto pagão e estabelece-se a adoração a Jesus Cristo, que se perpetua até os dias de hoje.

Os católicos comemoram o Natal com a celebração de uma missa, como uma forma de reconhecer e viver espiritualmente essa tradição. O mesmo pode ser dito sobre os evangélicos, que também realizam cultos em ação de graças. O Natal chega a ser comemorado até em países não-cristãos, como o Japão, de maioria xintoísta e budista.

Para os picoenses, população de maioria católica, o Natal pode ser expresso nas palavras da jovem estudante da Escola Normal Oficial de Picos (ENOPI) Nadielle Veloso. “É uma época em que as pessoas deveriam se importar não somente com presentes físicos e com festas, mas sim viver o espírito natalino. As pessoas deviam perdoar mais, amar as pessoas ao nosso redor”, declarou.