Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024

Após dois anos composição da Câmara Municipal de Picos muda radicalmente

Publicado em 21/01/2019
Por Edson Costa
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Mudanças aconteceram nos apoios políticos/Folha Atual

Por Jailson Dias

Após dois anos da atual legislatura a composição da Câmara Municipal de Picos, no que se refere a situação e a oposição a administração do município, mudou radicalmente. Alguns dos parlamentares anteriormente aliados ao prefeito Pe. Walmir Lima (PT) atualmente fazem forte oposição, enquanto vereadores críticos da gestão da cidade, estão ao lado do gestor, descaracterizando a formação original do legislativo.

Esse processo troca de lado começou ainda no início da atual legislatura, em 2017, quando o vereador José Rinaldo Cabral Filho, o Rinaldinho (PP), decidiu aderir ao grupo do prefeito. Ele foi reeleito para o seu quarto mandato consecutivo pela chapa do ex-prefeito Gil Paraibano, derrotado no pleito de 2016, e preferiu não continuar na oposição por mais um mandato. A ida do vereador para a base da administração foi possível após a nomeação da sua esposa, advogada Antônia Maria, para a Secretaria de Finanças.

Ao longo de todo o ano de 2017 essa foi a única mudança, mas as coisas se complicaram a partir de junho de 2018, quando a Câmara Municipal antecipou a eleição da mesa diretora para aquele mês. Esta deveria ser realizada apenas em dezembro, como acontecia anualmente. Ao que parecia, todos os acordos estavam firmados, até que a bancada do PTB, que indicaria o vereador Zé Luís como vice-presidente de Hugo Victor (MDB), decidiu disputar a presidência.

Mesmo com o plenário da Câmara Municipal fechado e até com a presença da Polícia Militar, os vereadores da oposição realizaram uma eleição e formaram uma nova mesa diretora, cuja legitimidade foi questionada na justiça. Com isso, o prefeito reagiu e tomou todos os cargos do PTB, inclusive as secretarias indicadas por eles.

Assim, os três parlamentares do PTB, além de Zé Luís, Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha, e Dalva Mocó, foram para a oposição, que passou a contar com nove vereadores. Mas isso não duraria muito.

O Palácio Coelho Rodrigues começou a trabalhar para refazer a sua base aliada e conseguiu atrair os vereadores Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PR), e Valdívia Santos (PR), que indicaram secretarias e hoje estão na situação. Com isso a situação passou a contar com oito vereadores enquanto a oposição tinha sete.

Mas as mudanças continuaram. Com as negociações para a eleição da presidência da Câmara Municipal de Picos ao final do ano, uma vez que o pleito de junho não valeu, o vereador Afonso Guimarães, o Afonsinho (PP), compôs a chapa com Hugo Victor, tornando-se vice-presidente da câmara. Ele sempre alegou que a sua aliança se dava no âmbito do legislativo, mas passou a se sentir excluído pelos vereadores da oposição.

Após alguns convites do prefeito Pe. Walmir Lima (PT), Afonsinho optou por aderir a base governista, que agora conta com nove vereadores contra seis da oposição.

Fazem parte da situação nesse momento: Hugo Victor (MDB), Wellington Dantas (PT), Evandro Paturi (PT), Antônio Moura (PC do B) – suplente que substitui temporariamente Carlos Luís Nunes de Barros (PSDB)-, Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PR), Valdívia Santos (PR), Simão Carvalho (PSD), José Rinaldo Cabral Filho, o Rinaldinho (PP) e Afonsinho (PP).

A oposição conta com os seguintes nomes: Dedé Monteiro (PPS), Toinho de Chicá (PP), José de Arimatéia Luz, o Maté (PSL), Chaguinha (PTB), Dalva Mocó (PTB) e Zé Luís (PTB).

 

 

 

 

 

 

Comentários
robert alves
12/05/2019 17:23:48
Uma VERGONHA.