Um dos aspectos mais atraentes dos super-heróis dos quadrinhos é a sensação de continuidade. Mais do que apenas trazer uma nova aventura, há também a proposta de que um fato ali retratado pode trazer consequências diretas para a vida do personagem em questão, com as quais ele precisará de alguma forma lidar, para o bem ou para o mal. No fim das contas, é esta metamorfose ambulante que faz com que heróis criados décadas atrás permaneçam tão atuais e atraentes: eles sempre se reinventam, oferecendo algo novo - ou aparentemente novo - ao leitor.
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Ao criar seu Universo Cinematográfico, a Marvel logo uniu tal proposta à conhecida interconectividade dos quadrinhos, de forma a implementar uma imensa teia de heróis e vilões, dos mais diferentes estilos e camadas. Dez anos depois, ou 22 filmes, Vingadores: Ultimato chega aos cinemas como o ápice de tal proposta. Mais do que promover a reunião de tantos (e tantos) nomes famosos, trata-se também de uma demonstração de opulência jamais vista neste parâmetro no cinema, calcada não só na popularidade mas, especialmente, na competência.
Entretanto, Vingadores: Ultimato não é o fim do Universo Cinematográfico Marvel. Como Kevin Feige tantas vezes adiantou, trata-se de uma mudança drástica com o status quo existente até então que, com certeza, provocará mudanças profundas na dinâmica dos heróis. Ecos da vida, com suas turbulências imprevistas.
Fonte: adorocinema.com