Terça-Feira, 15 de Outubro de 2024

Marcelo Castro defende união da base aliada para as eleições 2014

Publicado em 14/06/2013
Por Jailson Dias
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Marcelo Castro fala sobre eleições/Edson Costa

Para o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) seria um caminho natural que o PT e o PSB apoiassem o PMDB nas eleições de 2014, com a possível renúncia de Wilson Martins (PSB) para disputar o Senado, oportunidade em que o vice-governador Moraes Souza Filho assumirá a liderança do Piauí se gabaritando pra ser o candidato da base aliada. Ele acredita que a base deve se manter unida como forma de ampliar as possibilidades de vitória nas próximas eleições.

Marcelo Castro cita como exemplo as eleições de 2010 quando o senador João Vicente (PTB) rachou com o grupo político e disputou o governo do estado, retornando após ficar fora do segundo turno.

“Mas andou muito próximo de apoiar Silvio Mendes, e se tem apoiado? Então esse é o meu temor, acho mais seguro a gente ir com um candidato só, esse é meu ponto de vista. Vou trabalhar para que todo esse grupo tenha um candidato só. Zé Filho candidato a governador, Wilson Martins candidato a senador e o PT indicando o vice-governador”, declarou.

Sobre como serão as conversações, especialmente o PT, que passa por um processo de eleições internas, o deputado declarou ser o político piauiense com melhor relacionamento com o Partido dos Trabalhadores do Piauí. “O político do Piauí que tem o melhor relacionamento com o PT, afora os membros do PT, é o deputado Marcelo Castro. Sou amigo do Fábio Novo, Assis Carvalho, Nazareno Fonteles”, enfatizou.

Engavetada

Marcelo Castro criticou a decisão dos líderes partidários do Congresso Nacional de não submeter a esperada Reforma Política a votação, especialmente depois de dois anos estudando e debatendo o tema e a realização de dezenas de audiências públicas.

Ele opinou que o projeto de reforma deveria ser colocado em votação, assim aqueles que divergissem de determinados pontos que apresentassem emendas. “Como é o meu caso, eu apresentei 10 emendas, queria uma reforma política muito diferente da que o relator colocou”, comentou.

Com a recusa dos líderes partidários de não colocá-lo para votação no plenário na Câmara dos Deputados o projeto não foi alvo de deliberação por parte da sociedade. Com isso dificilmente o projeto será votado até as eleições de 2014.

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