A Defesa Civil de Picos, contando com a parceria da prefeitura, está disponibilizando escolas municipais para abrigar possíveis desabrigados da chuva que se abateu sobre a cidade na manhã desta terça-feira, 04. Após reunião realizada com o Corpo de Bombeiros, foram decidas as primeiras medidas a serem adotadas para sanar os estragos.
Ruas e avenidas ficaram completamente alagadas, e a água invadiu diversas residências fazendo as pessoas perderem bens materiais. Centenas de imagens circulam pela internet mostrando o caos vivenciado pelas pessoas. Dentre as escolas disponibilizadas para receber possíveis vítimas das chuvas estão a Padre Madeira, Creche Dorotéia e Tia Celeste.
Uma grande preocupação está relacionada às pessoas que vivem nas encostas dos morros. Alguns pontos estão críticos, como parte da ladeira do bairro Aerolândia que dá acesso a BR-316. Após o surgimento de uma erosão, ela foi vedada ao tráfego de veículos. “Não estávamos esperando isso, vamos resolver a partir de agora”, declarou o presidente da Defesa Civil, Breno Pacheco.
Até o final da manhã a prefeitura ainda não tinha decretado estado de emergência, apesar da expectativa de mais chuva para os próximos dias.
O presidente anterior da Defesa Civil de Picos, Oliveiro Luz, alertou com frequência para o perigo em torno das inúmeras famílias que vivem em áreas de risco na cidade. Os números variavam, mas chegou-se a falar em até 100 residências construídas em locais precários.
Bombeiros
O comandante do Corpo de Bombeiros de Picos, tenente Hamylton Lemos, informou que até o final da manhã eles já haviam atendido 16 ocorrências, que iam desde o resgate de pessoas em áreas alagadas, até motoristas presos em veículos. Felizmente, não foram registradas vítimas fatais.
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Tenente Hamylton