Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024

Advogado de acusação destaca confiança na cassação do mandato de Padre Walmir

Publicado em 01/07/2018
Por Redação
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Antônio Júnior, advogado da Coligação "Pra cuidar da nossa gente"/Folha Atual

Após o parecer favorável do Ministério Público Eleitoral à cassação do mandato do prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), e do vice, Edilson Alves de Carvalho (PTB), a reportagem do Folha Atual contatou a assessoria jurídica da Coligação “Pra cuidar da nossa gente”, do ex-prefeito Gil Marques de Medeiros. Em entrevista, a acusação diz está confiante no julgamento do processo pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) prospectando a cassação do mandato do gestor petista.

A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) foi julgada procedente em 11 de julho pelo juiz de primeiro grau da 62ª zona eleitoral, José Airton Medeiros de Sousa. Nos dias atuais, a AIME está para ser julgada em segunda instância no TRE-PI.

O advogado da coligação “Pra cuidar da nossa gente”, Antônio Júnior, disse que as provas apresentadas pela acusação são robustas, contendo 19 volumes com extenso material documental. Para ele, a data do julgamento em segunda instância deve ser divulgada nos próximos dias.

 “O parecer do Ministério Público Eleitoral só confirma o que nós desde o começo entendemos que as eleições de Picos foram influenciadas por diversos fatores que vieram a desequilibrar o pleito eleitoral. Conseguimos provar para o juiz de 1° grau que tinha havido todas essas irregularidades e seguimos confiantes no julgamento em segunda instância que deve ter uma nova data nos próximos dias”, afirmou Antônio Júnior.

Em se tratando do desenrolar do processo, o advogado de acusação esclareceu que em regra ocorrendo o julgamento e mantendo a cassação do mandato do prefeito Padre Walmir Lima no TRE-PI, a defesa poderá ainda interpor recurso através dos embargos declaratórios. O recurso visa resolver contradições ou obscuridades que por ventura venham existir na decisão do colegiado do Tribunal. Finalmente, após o julgamento dos embargos é determinada as eleições suplementares.

“Acreditamos que as eleições foram maculadas, manchadas pela irregularidades. Nossa expectativa é que haverão eleições suplementares e que esse processo será concluído em 2019”, concluiu.

Para a acusação, em 2019 o processo será concluído sendo determinado prazo para a realização das eleições suplementares em que será escolhido o novo prefeito de Picos.

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