Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2025

MPA promove “Jejum Público” na Justiça Federal de Picos em apoio ao ex-presidente Lula

Publicado em 11/03/2018
Por Jailson Dias
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Militantes conversando com policial/Jailson Dias

Integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) estão realizando durante toda esta segunda-feira um “Jejum Público” na Justiça Federal de Picos em apoio ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril deste ano, e também em apoio à greve de fome realizada em Brasília – DF por seis militantes desde o dia 31 de julho, que pedem a libertação do ex-presidente e a sua candidatura no próximo pleito. O ato começou às 9h00 e deve se estender até o encerramento do expediente no judiciário local.

A integrante do MPA, Francisca das Chagas, comentou que o ex-presidente está preso sem provas. “Ele hoje representa essa esperança para o povo, pois não se tem nenhuma prova de que houve corrupção”, declarou.

Ela informou que apesar de permanecerem o dia inteiro na sede da Justiça Federal, a manifestação é pacífica. Eles se comprometeram a não intervir no trabalho dos servidores públicos. A Polícia Militar e até Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram chamadas por servidores responsáveis pela segurança do prédio que não queria a permanência dos militantes no interior do recinto.

Um patrulheiro e um policial militar conversaram com os militantes. Números de telefone e contatos de e-mail foram trocados entre as duas partes e os integrantes do MPA permanecerão em silêncio na recepção da Justiça Federal até o final do dia. A única manifestação deles se dá por meio de alguns cartazes pedindo a soltura do ex-presidente Lula.

Francisca das Chagas informou que atos como esse em apoio ao ex-presidente Lula estão acontecendo por todo o Brasil e a tendência é que se ampliem nos próximos dias. “Vamos engrossar as fileiras, pois se não conseguirmos isso nos estados em Brasília não tem muito resultado”, comentou.

A Justiça Federal foi escolhida para a realização do jejum, segundo Francisca das Chagas, porque ela representa o poder judiciário na cidade. “Nós acreditamos que o juiz Sérgio Moro tem um propósito com a direta de impedir os direitos da classe trabalhadora”, declarou.

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