Quinta-Feira, 10 de Outubro de 2024

“Estado vai continuar acima do limite prudencial em 2018”, diz Fonteles

Publicado em 30/06/2017
Por Redação
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Rafael Fonteles diz que a ideia é que, no próximo ano, não se fale em atraso de folha /Assis Fernandes/O Dia

O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles (PT), informou que no ano de 2018 a previsão é que o Estado continue com gastos com pessoal acima do limite prudencial. No entanto, demonstrou otimismo em relação ao exercício financeiro do ano que vem, apontando que o Governo planeja receber R$ 900 milhões em operações de cré dito que serão utilizados para investimentos em obras.

“Estamos falando de R$ 300 milhões da segunda parcela da operação em andamento com a Caixa, mais R$ 300 milhões de uma nova operação que deve sair em breve e mais R$ 315 milhões com qualquer outra instituição inanceira, que foi aprovado e alterado na Assembleia Legislativa. Então estamos falando de R$ 900 milhões que vão garantir o termino de obras em andamento e o início de outras que só podem começar quando o recurso tiver assegurado”, informou o gestor, em entrevista a imprensa.

Rafael Fonteles informou que, ano que vem, deve chegar ao fim a “ladainha” de atraso ou não da folha de pagamento, uma vez que a economia dá sinais de crescimento para o ano que vem e o Governo tomou medidas para se preparar, como o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Temos que virar essa página de cumprir ou não a folha de pagamento, é nossa obrigação e temos que focar no que interessa, que são serviços públicos e investimentos”, diz ele.

O gestor comentou ainda sobre a frente parlamentar de oposição, que vai investigar se a aplicação dos recursos de empréstimos estão realmente sendo realizada nas obras previstas no contrato. Rafael Fonteles argumentou que o próprio contrato prevê alterações em alguns casos, como a substituição de uma obra por outra em casos de problemas com licenças ambientais, obras que são travadas por questionamentos jurídicos em licitação, entre outros pontos. “Vamos colocar uma pedra na discussão quando a prestação de contas que vai ser feita ainda este mês for realizada, e em janeiro ou fevereiro do ano que vem os recursos da segunda parcela serem liberadas”, concluiu.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia

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