O presidente nacional do SESI, João Henrique de Sousa, esteve em Picos na manhã desta sexta-feira, 01, onde se reuniu com presidentes e delegados do PMDB da região. Em entrevista ele falou sobre a sua caravana pelo Piauí, defendeu a sua pré-candidatura ao Governo do Estado, em 2018, e disse que o partido será humilhado caso permaneça na base de apoio a Wellington Dias (PT).
“Pelo quadro que está se desenhando o PMDB não participará da chapa majoritária, nem de vice (de Wellington Dias), nem de senador. Na minha avaliação ficará em uma situação humilhante e como tal, tem de reagir”, declarou.
Ele frisou que defende o rompimento imediato do PMDB com Wellington Dias, ao contrário do que vem acontecendo por parte das demais lideranças do partido, destacando os deputados estaduais da região de Picos, Pablo Santos e Severo Eulálio, que já afirmaram permanecer no Governo até o fim.
João Henrique acredita que na convenção a ser realizada em julho, terá a indicação do partido para concorrer ao Governo do Estado e, uma vez em campanha, não há previsibilidade. Ele relembrou uma velha tese adotada eleição após eleição no Piauí de que os favoritos nem sempre vencem.
“Eu já vi candidatura em que o candidato a governador já fazia era convites para o seu secretariado, e aí Mão Santa foi lá e faturou, o próprio Wellington Dias disputou com Hugo Napoleão, isso parecia impossível e ele veio a vencer”, comentou.
Quanto ao impedimento da pré-campanha que pretendia realizar em janeiro de 2018, João Henrique disse que não foi uma derrota, mas uma vitória porque há a possibilidade de discutir os problemas do Piauí, bem como o crescimento do debate em torno do seu nome, que teria aumentado. Para João Henrique o seu nome sairia vitorioso, mais um motivo para a não realização da pré-convenção.
Sobre a possibilidade de uma intervenção do Diretório Nacional do PMDB no Piauí para impedir a coligação com o PT, João Henrique disse que isso pode acontecer, embora não seja do seu interesse. “Eu quero ganhar é na convenção é no voto”, declarou.