Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

Policiais civis de Picos paralisam atividades por 24h nesta terça-feira

Publicado em 21/06/2017
Por Redação
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Prédio da Central de Flagrantes, onde funciona a 3ª Delegacia Regional de Picos/

Devido a situação precária enfrentada pelos policiais lotados na 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil do Piauí, em Picos, uma paralisação das atividades por 24 horas está sendo organizada. O ato tem início a partir das 00h00 da terça-feira (28) e segue até às 00h00 da quarta-feira (29). Todos os serviços serão paralisados, com exceção do atendimento de ocorrências relacionadas à Crimes contra a Vida.

A paralisação por 24 horas é motivada pelo descumprimento de um acordo judicial por parte do Governo do Estado do Piauí que estabelecia a reforma do prédio da Central de Flagrantes de Picos, construção de um Complexo Policial e a retirada dos quatro policiais que cumprem expediente no antigo prédio interditado da 3ª Delegacia Regional de Picos, situado na Avenida Severo Maria Eulálio.  Até agora os dois últimos pontos da ação não foram executados.

Manifestos orais de policiais e representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (SINPOLPI) de Teresina deverão participar da mobilização em Picos.

O diretor estadual do SINPOLPI, Joel Joaquim dos Santos, destacou que o propósito da ação é alertar a comunidade sobre as deficiências enfrentadas pelos policiais civis no município.

“Estamos sendo prejudicados diariamente, as condições de trabalho são muito precárias. A estrutura está comprometida por completo e põe em risco a vida dos quatro policiais que cumprem expediente no local [ antigo prédio da Delegacia Regional ] em situação degradante, correndo risco de vida. Estamos buscando que a sociedade tome real conhecimento do problema que temos enfrentado”, frisou o sindicalista.

Falta água, combustível e até cadeiras para usuários

Quem adentra o espaço do prédio atual da Central de Flagrantes, logo se depara com a presença de motocicletas dentro das instalações. Faltam lugares para as pessoas que buscam utilizar dos serviços, bem como água.

Outro problema grave também denunciado por Joel Joaquim dos Santos é a falta de combustíveis para as três viaturas em uso desde o dia 13 de novembro, que tem impossibilitado o trabalho de campo.

 “Ali não é o local para aquelas motos estarem. É porque não cabe mais os veículos, tanto na Central de Flagrantes como no prédio antigo. Tem que haver um destino correto para elas. A Delegacia não tem água, só da torneira. Os policiais precisam trazer água de casa para beber. Falta combustível, a situação é mesmo caótica”, lamentou.

 

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