Famílias picoenses realizam ato contra Ideologia de Gênero e a favor dos princípios cristãos

Coordenado pelo Conselho Diocesano do Encontro de Casais com Cristo (ECC), foi realizado no início da noite desta terça-feira, 07 de novembro, no pátio da Igreja Catedral de Picos, um ato em defesa dos valores e princípios cristãos e contra a Ideologia de Gênero. Na ocasião houve momentos da leitura da Palavra, reflexões e a Reza do Terço.

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De acordo com Júlio César, um dos membros do Conselho Diocesano, o ato teve como objetivo mostrar que a maioria dos picoenses repudia a questão da Ideologia de Gênero, ao desrespeito às famílias tradicionais e ao desrespeito ao Cristianismo. Um ato necessário para dizer que somos a favor da família e do matrimônio”, destacou.

Júlio César

Os defensores da Ideologia de Gênero, muito discutida nos dias atuais, afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida. Homem e mulher, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e femininas.

Porém, o ato promovido em Picos defende o que está nas Escrituras, que nos diz que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Homem e mulher os fez. "Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gên. 1:27).

Para o padre Francisco Pereira Borges (Pe. Chiquinho), pároco da paróquia de Nossa Senhora dos Remédios, o ato em favor das famílias picoenses tem um valor muito importante. “Eu vejo com um gesto fundamental e necessário, diante de uma sociedade cruel, que desafia nossas famílias. Este gesto é uma maneira de dizer que não estamos de acordo com atitudes daqueles que estão a frente e querem de fato controlar e dificultar a realização do plano de Deus”, frisou o sacerdote.

Pe. Chiquinho destacou gesto positivamente

Participando também do ato, o juiz de direito Geneci Benevides, lembrou que vivemos um momento de preocupação, tendo em vista que em nome de um direito querem retirar o direito de outros. “O homossexual tem seus direitos, mas ele não pode impor que os outros aceitem de qualquer maneira. Eles não precisam ensinar que os outros sejam homossexuais, julgando serem homofóbicos, e sim ensinar que os outros respeitem sua opção sexual. Uma inversão de valores, em que a minoria que impor a sua vontade, sem respeitar o direito do outro”, ressaltou o magistrado.

Juiz Geneci Benevides

No final do encontro os organizadores confirmaram mais dois momentos que serão realizados nos dias 14 e 21 deste mês, no mesmo local e horário, onde novamente toda sociedade é convidada a rezar em prol da família.