A casa onde nasceu o poeta Da Costa e Silva, em Amarante foi parcialmente demolida, e a destruição está causado polêmica no município e nas redes sociais. Fotos da demolição foram divulgadas na região sob protestos de que é uma destruição do patrimônio histórico cultural.
A prefeitura de Amarante e a Academia de Letras do Médio Parnaíba afirmaram que já pediram o embargo da obra. Mas, segundo a acadêmica Euzenir Dantas Nunes, a obra continua sem nenhum embargo.
Uma das propostas da prefeitura é de transformar a casa em um museu sobre Da Costa e Silva. O presidente da Academia de Letras do Médio Parnaíba, Neto Sambaíba, afirmou que a entidade está indignada com a demolição da casa e já ingressou com ação na manhã desta quarta-feira (24) para pedir a interdição da obra. Segundo Neto Sambaíba o projeto da academia é que o prédio seja reformado nos mesmos moldes, respeitando a arquitetura da época de Da Costa e Silva.
A pesquisadora Euzenir Dantas Nunes, de Amarante, realizou um estudo sobre o patrimônio histórico da Cidade, que resultou na aprovação de um projeto de lei que garante a proteção de todos os prédios históricos de Amarante a nível Municipal. A pesquisadora acrescentou que a família do poeta, já se interessou em comprar a casa, mas não houve negociação com a comerciante que hoje é dona do imóvel.
Euzenir Dantas que ocupa a cadeira 33, na Academia de Letras do Médio Parnaíba, acrescenta que repudia a obra feita na casa, pois ela representa uma grande perda para o patrimônio histórico do município.
Sobre Da Costa e Silva
Da Costa e Silva é o autor da letra do Hino do Piauí. Seu primeiro livro de poesia é ‘Sangue’, lançado em 1909. Da Costa e Silva passeou entre o parnasianismo e o simbolismo em seu estilo literário. Faleceu em 1950 no Rio de Janeiro.Atuou no Ministério da Fazenda, foi membro da Academia Piauiense de Letras e consagrado Príncipe dos Poetas Piauienses.
Com informações de Cidadeverde.com