Sexta-Feira, 14 de Novembro de 2025

Coordenadoria da Mulher e entidades promovem evento em alusão aos 11 anos da Lei Maria da Penha

Publicado em 26/02/2017
Por Jailson Dias
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Evento em alusão a Lei Maria da Penha/Jailson Dias

A Coordenadoria da Mulher de Picos e do Piauí juntamente com a União das Mulheres Picoenses (UMP) e diversas entidades que militam pelos direitos do gênero feminino promoveram na manhã desta quarta-feira, 24, uma solenidade em comemoração pela implantação da Lei Maria da Penha N° 11.340/2006 no Brasil.

O evento foi promovido no Plenário Vereador Pedro Barbosa da Câmara Municipal e foi marcado por muitos debates especialmente em torno do que se precisa alcançar em favor das mulheres, especialmente em Picos. Marcaram presença as vereadoras picoenses: Valdívia Santos (PR), Dalva Mocó (PTB) e Creusa Nunes (PMDB), a secretária de Planejamento Oneide Rocha, além das representantes do Coletivo Graça Iones, do SINDERM e da Associação das Profissionais do Sexo de Picos (PROSEP).

A coordenadora da Mulher da prefeitura de Picos, Nega Mazé, comentou inicialmente que a Lei Maria da Penha completou os seus 11 anos no dia 07 de agosto, data em passou a vigorar. Como não foi possível promover o evento naquele dia, realizou-se hoje, oportunidade em que debateram conquistas alcançadas e por alcançar.

“Eu acho que avançou, não só na cidade de Picos, mas no Brasil inteiro, pois a partir do momento em que as mulheres tomaram conhecimento da lei, começaram a denunciar, embora muita coisa ainda precise ser feita”, declarou a Nega Mazé.

Dentre o que ainda precisa ser realizado, a Nega Mazé destacou que as esferas governamentais devem estar atentas a violência física e psicológica sofrida pela mulher. “A rede enfrentamento ainda não está acontecendo a contento, mas já existe alguma coisa para conter essa violência”, declarou.

A Nega Mazé disse ainda que o Brasil precisa de mais delegacias da Mulher e o Poder Judiciário tem o dever de dar agilidade às chamadas “medidas protetivas”, tomadas para proteger a vítima quando esta procura uma delegacia para denunciar abusos. “O delegado devia fazer isso, para que fosse mais rápido, pois a mulher está fragilizada e precisa ser protegida”, comentou.

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