A Delegacia Geral do Piauí está lançando, na tarde desta segunda-feira (21), um novo sistema de procedimento eletrônico virtual de boletins e inquéritos. O projeto piloto será implementado, inicialmente, em quatro delegacias: Homicídios, Meio Ambiente, Decotec (Delegacia de Combate a Crimes Tributários e Relações de Consumo) e de Proteção dos Direitos da Mulher-Sul.
O delegado geral Riedel Batista apresentou o novo programa aos delegados durante reunião realizada na Academia de Polícia Civil do Estado do Piauí (Acadepol). Ele informou que o sistema vai integrar os bancos de dados, como o do Denatran e da Receita Federal, permitindo a troca de informações entre os Estados.
“Vamos trabalhar em rede já pensando no futuro com um banco de dados com mais de dez órgãos estaduais e federais, que trabalham no combate a corrupção”, ressaltou Riedel, acrescentado que o sistema também terá acesso ao banco de dados da Junta Comercial, principalmente para combater o uso de “empresas Laranja”.
“Isso vai facilitar a investigação e conclusão de inquéritos. Hoje, temos que solicitar por oficio os dados junto aos órgãos; e agora será tudo digitalizado”, conta.
O programa foi apresentado pelo gerente de informação da Secretaria Estadual de Segurança Pública, João Marcelo Brasileiro de Aguiar. Na próxima semana, os delegados e agentes serão capacitados para usar o sistema.
Até abril de 2018, o sistema deverá atender todas as delegacias da capital. Posteriormente será estendido para o interior do Piauí.
“Esse sistema vai facilitar a investigação porque teremos um banco de dados mais robusto, digital, com dados de suspeitos, carros roubados, crimes; e facilita ate a comunicação de flagrante junto o poder judiciário”.
O sistema foi cedido gratuitamente pelo Ministério da Justiça em parceria com o Tribunal de Justiça e Central de Inquéritos do Piauí.
Haverá também um sistema de identificação da audiência de custódia com todos os cadastros digitais, que atualmente já conta com 400 cadastros. Esse sistema é aberto para os policiais civis, militares e agentes penitenciários.
FONTE: Cidade Verde