Sexta-Feira, 14 de Novembro de 2025

Problema na drenagem atrasa obras de pavimentação das laterais da BR 316 em Picos

Publicado em 20/02/2017
Por Jailson Dias
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Trechos das laterais só podem ser asfaltados após a drenagem/Jailson Dias

Um problema no projeto de drenagem atrasou a pavimentação asfáltica das laterais da BR 316 em Picos. Alguns pontos já foram asfaltados, as obras começaram ainda em 2015, mas outros trechos continuam repletos de grandes buracos ou “na terra batida”, gerando muita poeira e reclamação dos moradores e comerciantes das imediações.

O diretor do DNIT em Picos, engenheiro Elvon Marton, informou que os trechos que ainda estão por ser asfaltados, precisam, antes de tudo, da obra de drenagem, que está sob a responsabilidade da empresa UNIDAS. Como foi verificado um problema no projeto as obras tiveram de ser interrompidas. Elvon Marton destaca que há uma burocracia necessária para refazer o projeto, pois este precisa ser encaminhado a Brasília – DF.

“Estamos aguardando que as obras de drenagem façam, porque se executarmos todo o pavimento, depois viria a drenagem e iria escavar, quebrar e abrir todo o asfaltamento recém executado, então precisamos fazer isso. Vamos esperar a obra de drenagem para que possamos fazer o pavimento”, explicou.

Elvon Marton falou também que nos trechos já pavimentados, como em frente ao 3° BEC e ao Picos Plaza Shopping, não haverá necessidade da  drenagem, mas aqueles que ainda carecem do asfaltamento precisam antes de tudo dessa obra que tem como objetivo dar vazão a água da chuva, evitando que esta fique no meio da pista e corroa o asfalto.

Um dos principais motivos para a baixa durabilidade do asfalto nas laterais da BR 316 em Picos é a ausência da drenagem que o DNIT agora busca realizar.

Diretor do DNIT, Elvon Marton

Protesto

Ainda no começo desta semana um comerciante do bairro Junco espalhou faixas protestando contra o atraso do asfaltamento do trecho da lateral que fica em frente ao seu comércio. Ele alegou que a obra está parada há um ano, o que ocasiona transtorno para ele e os clientes devido a poeira.

Elvon Marton explicou que o problema daquele ponto está na dificuldade em “compactar a base do asfalto”, devido a qualidade ruim do solo.

O engenheiro explicou ainda que se o asfaltamento for realizado do jeito que o solo está nesse momento, representará no surgimento de buracos dentro de pouco tempo. “Seria dinheiro jogado fora”, comentou. O problema se agrava com o esgoto que pode ser visto naquela área e os caminhões que trafegam por ali, quebrando a tubulação interna. Este será resolvido apenas com o serviço de drenagem. 

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