Prefeitura de Picos promoverá campanha educativa para murar terrenos baldios

Segundo o secretário de Serviços Públicos, Eliziomar de Carvalho, Mazinho, a partir do mês de agosto a prefeitura de Picos iniciará uma campanha para que os donos de terrenos baldios murem as propriedades que estão a céu aberto. Ele informou que o trabalho será realizado em parceria com a Secretaria de Obras, Urbanismo e Habitante.

Como o projeto foi aprovado na Câmara Municipal de Picos e se tornou lei, não existe mais nada que impeça a administração municipal de exercer o poder de polícia, exigindo que os terrenos sejam murados. Como são observados por toda a cidade, inclusive nos bairros mais próximos do centro comercial, terminam servindo de local para acúmulo de lixo e matagal, onde por vezes acontecem grandes incêndios. Sem falar na possibilidade de práticas delituosas.

Antes de exigir que os terrenos sejam murados, somando-se a isso a construção de uma calçada, Mazim informou que será realizada uma campanha educativa. “Primeiramente vamos sentar com a Coordenação de Comunicação do município para elaborar uma campanha para que todas as pessoas que tem terreno possam murar suas propriedades”, destacou.

O secretário informou que o acúmulo de lixo nesses locais pode ser observado por toda a cidade de Picos, daí a necessidade do projeto. Os muros deverão ser padronizados, com pelo menos 1,80 metros de altura, constando a calçada ao redor. Além de inibir que as pessoas depositem seu lixo, também poderá melhorar o aspecto urbano da cidade.

“Nós fizemos um levantamento e constatamos que existem mais de cinco mil terrenos baldios, e vamos começar pelo centro de Picos. Daremos um prazo para que se adequem”, comentou.

Mazinho disse ainda que a Secretaria de Serviços Públicos estará a disposição para ajudar na limpeza dos terrenos antes que o muro seja erguido. Indagado sobre possíveis reclamações quanto a despesa de erguer um muro de tijolos, Mazinho disse que a justificativa não procederá, pois os terrenos no centro da cidade são avaliados em R$ 100 mil, pertencendo a quem tem condições materiais para esse serviço.

Quanto aos terrenos periféricos, o secretário afirmou que será estudada a possibilidade de auxiliar os donos com menor poder aquisitivo.