O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (SINDSERM) vai aderir à greve nacional dos trabalhadores em educação, prevista para acontecer entre os dias 23 e 25 de abril. A presidente do SINDSERM, professora Edna Moura, argumenta que a participação do sindicato nessa paralização nacional deve acontecer em todos os anos de sua realização, como forma de lutar pelos direitos dos professores e demais trabalhadores da educação em âmbito nacional.
Dentre os principais pontos cuja greve busca uma maior discussão constam: a valorização dos profissionais da educação, aplicação dos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), dentre as questões locais. Em Picos a greve será aberta oficialmente às 8h em frente ao SINDSERM, oportunidade em que a assembleia de professores debaterá a conjuntura das principais políticas para a educação.
Durante todos os demais dias os professores e trabalhadores em educação assistirão a palestras no auditório Severo Maria Eulálio na Associação Comercial e Industrial de Picos (ACINPI). “A tarde segue com a programação e nós vamos falar sobre a conjuntura sindical aqui em Picos, com a participação de representantes da macrorregião”, informou Edna Moura.
O ponto auge da greve em Picos será no dia 25, quando os professores promoverão uma manifestação na Praça Félix Pacheco, oportunidade em que farão uma panfletagem, apontando os principais problemas locais. O encerramento das manifestações acontece na tarde do dia 25, quando em plenária, os professores votarão “alguns pontos” considerados pertinentes.
Até o fechamento dessa matéria o SINDSERM e a Secretaria de Educação ainda dialogavam sobre a possível paralização total das aulas, uma vez que muitos professores são contratados por indicação política. Edna Moura frisou, no entanto, que todos os filiados ao sindicato cruzarão os braços, algo em torno de 600 profissionais, dentre professores, vigias, merendeiras, zeladoras.