Domingo, 06 de Outubro de 2024

Seduc tem até o dia 10 de maio para entregar reforma do Premen

Publicado em 10/05/2013
Por Marta Soares
8e7ac96e2c7daa17bc871a7ddd01.jpg
8e7ac96e2c7daa17bc871a7ddd01.jpg
A reforma deveria ter durado apenas 180 dias, mas já fez 2 anos e um mês./Marta Soares

Há duas semanas atrás, o Folha Atual acompanhou a visita de engenheiros da Seduc a Picos, mais precisamente ao Centro Estadual de Educação Profissional Petrônio Portela (CEEP), antigo Premen, onde alunos, pais de alunos e professores denunciaram problemas na reforma da instituição. Por conta dos problemas apresentados, o CEEP ficou cerca de 15 dias sem aulas para que os reparos mais urgentes fossem feitos. A seduc pediu mais 30 dias, além dos 15 dias iniciais, para sanar o restante dos problemas.

Foram constatados problemas de ordem elétrica, além de piso afundando, telhas arrancadas, falta de ligação elétrica em pontos estratégicos da escola, refletores insuficientes na quadra poliesportiva, portas frágeis, além do mais que notável atraso da obra. 

As aulas retornaram após os 15 dias solicitados e segundo a diretora, Enói Cosme, a empresa responsável pela reforma refez toda a parte elétrica, que antes era subterrânea e agora é aérea, possibilitando a instalação e uso das centrais de ar sem o risco de curto-circuito. "O trabalho está sendo feito. Aqueles pequenos detalhes de pintura, rejunte de cerâmica, acessórios dos banheiros, dentre outros. Eles têm até o dia 10 de maio para entregar essas correções", disse.

A Seduc já está usando o prazo de 30 dias para realizar a troca das portas de madeira por portas de metal, as janelas e o telhado também deverão passar por reparos e deverão ser abertas saídas de emergência. Além disso, o motor das centrais de ar, que ficam nos corredores das salas de aula, devem ser retirados e instalados no teto, de forma a deixar o espaço menos quente.

Enói afirmou que um relatório foi feito pela arquiteta Cecília Veloso e pelo engenheiro Antônio Luís, onde todos os problemas do CEEP são apontados: "A empresa tem um prazo para fazer as correções e uma vez tendo prazo, subentende-se que haverá punição caso ele não seja cumprido", alertou.

A reforma deveria ter durado apenas 180 dias, mas já fez 2 anos e um mês. "Essa reforma já tinha que ter sido entregue. Na placa que está ridiculamente exposta ali fora, o prazo dado é de seis meses. Daqui a pouco, quando chegar a data da inauguração, corre o risco do CEEP já estar precisando é de outra reforma", desabafou a diretora.

Comentários