O mês de junho acendeu um alerta no Corpo de Bombeiros de Picos. No respectivo período a instituição registrou 15 focos de incêndio, quando no ano passado foram catalogados apenas 10, um aumento de 50%.
O crescimento é preocupante já que ocorrências desta natureza tornam-se mais frequentes no segundo semestre do ano.
Segundo o tenente, Hamilton Lemos, falta ação popular para evitar os incêndios. Um simples cigarro aceso jogado na vegetação e/ou faíscas de fogo é o combustível necessário para provocar um desastre ambiental.
“Devido as festas juninas começa o registro de incêndios, porque as pessoas utilizam fogos e não percebem o risco para a vegetação. Já tivemos um aumento considerável para o mês que não é comum. O período com maior incidência é a partir de agosto”, explicou o tenente.
Olhando para esta realidade, o Corpo de Bombeiros de Picos formulou um Plano de Contingências a Queimadas que inclui entre as ações preventivas um curso de Sistema de Comando a Incêndios Florestais (SCIF).
O curso tem por objetivo capacitar a população civil para que em casos de emergência possam agir de maneira correta até a chegada do Corpo de Bombeiros ao local. Participarão da ação educativa soldados do 3° Batalhão de Engenharia de Construção, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, bombeiros civis e líderes comunitários.
A metodologia do curso de Sistema de Comando a Incêndios Florestais inclui aulas teóricas e práticas. Os participantes atuarão em um incêndio real, onde será ateado fogo em uma roça no Povoado Junco dos Monteiros. A experiência servirá para que os conhecimentos teóricos sejam aplicados.
O Corpo de Bombeiros ainda está definindo o cronograma para realização do curso que deve ocorrer no 3° Batalhão de Engenharia de Construção.