De olho na larga produção e comercialização do alho, a Associação Piauiense dos Produtores de Alho iniciaram uma revitalização da cultura agrícola no Estado. A Associação que integra 16 munícipios, formada por 188 famílias, vem dando saltos importantes com números recordes das safras. A meta agora é ampliar e movimentar a economia do setor, gerando mais renda aos produtores.
Em 2016, foram plantados 800 quilos de alho e foram colhidas 9 toneladas e 800 quilos. A expectativa para esse ano é que a safra gire em torno de 30 toneladas já que a área plantada foi maior.
O presidente da Associação Piauiense dos Produtores de Alho, José Airton, destacou que o Governo do Estado tem sido um apoiador e incentivador do cultivo do alho. As sementes são distribuídas de forma gratuita aos agricultores, que contam com assistência técnica da Embrapa, Senac e do Sebrae.
“A Embrapa através de pesquisas diagnosticou que se tem prioridade de plantar o alho no Estado. O próprio governo fortaleceu o Projeto criando a Câmara setorial do alho e vamos retomar nossa produção a todo vapor”, disse o presidente.
Entre os cultivares comuns do alho nas plantações da região de Picos estão o Branco Mineiro e Cateto Roxo, ambos comumente consumidos pelos picoenses.
Questionado sobre a comercialização, José Airton, ressaltou que esta ocorre em âmbito regional, mas projetos estão sendo articulados para que o produto seja exportado para outros Estados através de certificação da Embrapa.
“Nossa comercialização é regional, pois os grandes proprietários de supermercados e hipermercados compram toda nossa produção. Estamos também inserido uma nova cultura que é o alho de semente, certificado pela Embrapa para serem comercializados em outros Estados”, frisou.
Queda no preço do alho
A produção em larga escala do alho pode reduzir as alíquotas comerciais e diminuir o preço no Estado.