Domingo, 06 de Outubro de 2024

70% do trabalho da Polícia Civil está prejudicado devido a paralisação

Publicado em 05/05/2013
Por Marta Soares
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Os agentes penitenciários do Piauí ameaçam entrar em greve no Estado. A categoria deve realizar Assembleia Geral convocada para esta quinta-feira (11/04), na sede do sindicato, para discutir os rumos do movimento. Entre as principais reivindicações da categoria está o reajuste salarial e convocação dos concursados.

O sindicato afirma que as reivindicações levadas ao Governo do Estado não tiveram resposta. “ A nossa pauta de reivindicação é extensa, mas são direitos a muito acumulados e que não tiveram a devida atenção do Governo. Em alguns pontos chegamos ao acordo mas em outros ainda é muito difícil”, comentou o presidente do sindicato, Vilobaldo Carvalho.

Sobre o reajuste da categoria, a proposta chegou a ser discutida com o Governo mas não foi concretizada. “Foi de forma informal. O Governo chegou a propor um reajuste de 60% dividido em quatro anos”, declarou

A categoria exige que pelo menos 50 novos agentes aprovados em concurso público sejam convocados. “Eles já fizeram os cursos de formação há mais de dois anos e nunca foram chamados. Temos uma carência muito grande que coloca nossa vida em risco e a da própria população”, afirmou.

Com informações do 180 Graus

EM PICOS
De acordo com o delegado regional da Polícia Civil de Picos, Gilberto Franklin, cerca de 70% do trabalho da polícia está prejudicado por conta desta paralisação dos agentes. Apenas as atividades relacionadas aos presos estão mantidas, como a alimentação, mas as visitas estão reduzidas a apenas uma por semana. Já as intimações e oitivas estão prejudicadas e os Boletins de Ocorrência estão sendo feitos apenas na parte da manhã.

Para o delegado, que está neste momento na sede da Delegacia Geral, em Teresina, a falta de efetivo é uma das responsáveis pela atual insatisfação e paralisação dos agentes. A paralisação que atinge agente e escrivães, dificulta o trabalho dos delegados, que precisam do auxílio dos agentes. 

Por Marta Soares/Folha Atual

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