Domingo, 06 de Outubro de 2024

Moradores do residencial Luiza Gomes de Medeiros não querem serviços da Agespisa

Publicado em 03/05/2013
Por Jailson Dias
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Residencial sobre com falta de água, mas moradores não querem a Agespisa/Jailson Dias

Desde o início do ano que os moradores do residencial Luiza Gomes de Medeiros vêm sofrendo com problemas no abastecimento de água causado por uma dívida junto a Eletrobrás de R$ 6 mil. De acordo com informações do administrador voluntário da Caixa D’água, Adelrilson Pedro da Silva, a energia da bomba que faz a distribuição já foi cortada pela prestadora de serviço por falta de pagamento ainda esse ano, mas os moradores do residencial não querem que o abastecimento seja realizado pela Agespisa.

Deveria ter acontecido na manhã desta segunda-feira (08/04) uma audiência pública envolvendo Prefeitura Municipal, empresa Garra, Agespisa, Eletrobrás e os moradores do residencial, mas houve um problema quanto ao agendamento da audiência na Câmara Municipal, que terminou sendo adiada. “Mais uma vez fomos passados para trás, porque era pra ter acontecido, e nós continuamos sendo enganados e passados para trás”, protestou Adelrilson.

Ele alertou que os moradores pretendem organizar uma manifestação para enfatizar o seu desacordo quanto a Agespisa se tornar a responsável pelo abastecimento do bairro.

“Nós não estramos preparados para isso, e quem cavou o poço foi a construtora, não é bonito a Agespisa só chegar lá e botar os relógios (medidores), sem conversar com ninguém”, declarou. A população estaria recusando a Agespisa alegando deficiência nos serviços prestados pela empresa.

Segundo Adelrilson (foto abaixo) o que os moradores estão querendo mesmo é que a Prefeitura Municipal de Picos se responsabilize pelo pagamento nesses primeiros meses de funcionamento do residencial.

O secretário de Governo, Tiago Saundres, informa que não há possibilidade da prefeitura assumir esse serviço. “Quem tem de gerir a água, por ser um bairro, por estar dentro da zona urbana, é a Agespisa”, explicou. A gestão municipal teria instalado um gerador temporário para garantir o bombeamento de água para as residências.

O secretário disse ainda que esse detalhe já teria sido explicado aos moradores. Apenas as comunidades da zona rural tem o abastecimento sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal.

São aproximadamente 500 casas que ficam sem abastecimento. Como se não bastasse esse problema, muitos vazamentos podem ser verificados pelas ruas do residencial, ocasionando sério prejuízo em uma época marcada pela seca e falta de água.

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