Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

Adolescentes em situação de rua aterrorizam praça de alimentação de Picos

Publicado em 24/08/2016
Por Jailson Dias
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Praça de alimentação é alvo de crianças em conflito com a lei/Marta Soares

Adolescentes em situação de rua estão aterrorizando comerciantes, trabalhadores e a população que frequenta a praça de alimentação de Picos, no cruzamento das Ruas Monsenhor Hipólito com a Olavo Bilac. O local é conhecido por ser o endereço de lanchonetes, restaurantes, churrascarias e pizzarias, onde se concentram centenas de pessoas nas noites da sexta, sábado e domingo.

Alguns comerciantes chegaram a postar desabafos nas redes sociais pedindo providências, pois os adolescentes em conflito com a lei já os teriam ameaçado e as suas funcionárias. A situação também desagrada os clientes, sempre alvo dos pedidos de dinheiro por parte dessas crianças.

Nossa equipe conversou com o presidente do Conselho Tutelar de Picos, Raimundo Nonato. Ele informou que o Conselho está ciente da situação e que várias medidas já foram tomadas com relação aos garotos e garotas que tem causado problemas na praça de alimentação e em comércios da Av. Getúlio Vargas.

Segundo Raimundo Nonato são quatro adolescentes, dos quais um se destaca pelo número de relatórios sobre as atividades infracionais cometidas por eles. A criança, cujo nome não pode ser citado, tem apenas 11 anos, mas se tornou conhecido pela agressividade e ameaças contra as pessoas sempre que é contrariado.

Raimundo Nonato orienta os comerciantes da praça de alimentação e dos demais estabelecimentos comerciais da cidade, para ligarem para o Conselho Tutelar através dos números: (89) 9 9990-3148 e (89) 9 9921-3885. Ele informa que o Conselho Funciona de segunda a sexta-feira e que nos sábados e domingos sempre há um plantonista para atender as ocorrências.

Quando alertados sobre a ação de algum adolescente em conflito com a lei, o Conselho solicita que uma guarnição da Polícia Militar os acompanhe até o local da ocorrência para que seja realizada a apreensão. Raimundo Nonato lamenta a ausência de uma “Casa Abrigo” que possa acolher essas crianças.

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