Banco do Brasil desativará permanentemente caixa eletrônico da Prefeitura de Picos

Na madrugada de 15 de dezembro um bando explodiu o caixa eletrônico do Palácio Coelho Rodrigues, sede da Prefeitura de Picos. Na ocasião, os bandidos chegaram a efetuar disparos contra automóveis que passavam na rua. Depois desse acontecimento o Banco do Brasil (BB), instituição ao qual pertencia o terminal, decidiu desativá-lo permanentemente por uma questão de segurança.

O que sobrou do terminal permanece no Palácio Coelho Rodrigues, envolto por uma lona preta. O equipamento, no entanto, deve ser removido em breve.

Segundo o gerente do Banco do Brasil de Picos, Agência Centro, José Carlos da Silva, a decisão de desativar aquele caixa partiu do próprio banco, não havendo nenhum pedido por parte do poder público nesse sentido. O gerente disse entender que o local não era seguro o bastante para permanecer com aquele equipamento de distribuição de cédulas. Como foram usados até explosivos na ação anterior, poderia haver futuramente não apenas o comprometimento do patrimônio público, mas também, o que é mais sério, danos físicos às pessoas.

José Carlos frisou que pontos considerados “vulneráveis” vêm sendo desativados há algum tempo na cidade de Picos. Supermercados como o Mercantil Sertanejo e o São Lucas, que possuíam terminais de autoatendimento, solicitaram do banco a sua remoção. “E nos demais locais onde não há uma segurança adequada, estamos providenciando a remoção", destacou.

O gerente destaca que a remoção dos caixas eletrônicos representa um prejuízo para o banco, pois os pontos facilitam as vidas dos clientes que podiam fazer saques sem se dirigir para a agência. José Carlos enfatiza que a solução aos terminais é o uso do chamado dinheiro eletrônico, como cartões de crédito e de débito. “Tem países que estão abolindo o dinheiro físico”, comentou.

O único local da cidade onde as pessoas poderão encontrar terminais de autoatendimento externos do Banco do Brasil, ou seja, fora das dependências das duas agências do BB, é no 3° Batalhão de Engenharia e Construção (3°BEC), onde existem dois desses aparelhos.