Presidente do Sinpolpi vem a Picos e se reúne com MPT e MPE

Por Marta Soares

Esta semana o presidente do Sinpolpi – Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, Constantino Junior, acompanhado do vice – presidente Segisnando Sousa, do diretor jurídico do sindicato, Cristiano Ribeiro, do diretor de relações sindicais, Francisco Leal e do diretor regional, Joel Santos, visitou as dependências da atual Central de Flagrantes de Picos, bem como do prédio abandonado na Av. Severo Eulálio, que ainda serve de pátio para os veículos apreendidos.

A primeira ação do presidente e sua comitiva foi se reunir com os policiais civis de Picos para ouvir deles as demandas atuais. Logo após aconteceram duas outras reuniões, uma com um representante do Ministério Público do Trabalho e outra com um representante do Ministério Público Estadual.

“Nessa vistoria que fizemos no atual prédio da Polícia Civil, observamos algumas irregularidades. Tivemos acesso a um laudo de inspeção da Procuradoria do Trabalho, onde atesta que o material usado na parte elétrica é de baixa qualidade. Já temos infiltrações nas paredes, parte do forro já está desabando, na cozinha a água está voltando pelos ralos, os muros estão rachados, dentre outras coisas. Então fomos ao Ministério Público do Trabalho levando essas denúncias e já temos uma nova audiência marcada”, disse o presidente.

Constantino Junior, presidente da Sinpolpi

Segundo ele, a audiência será no dia 25 desse mês, em Teresina e contará com a presença de um representante do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Estadual e do Governo do Estado.

O presidente afirmou ainda que a Polícia Civil de Picos conta apenas com cinco viaturas e que estas estão sem manutenção e sem ar-condicionado: “Além dessas falhas, a maior delas é não dispor de um carro-cela para o transporte seguro de presos. O efetivo é outro problema, hoje são apenas 40 policiais para o serviço administrativo, delegados e agentes. São mais de 15 cidades na circunscrição da regional de Picos e têm policiais trabalhando fora da sua área, sem diárias e sem alimentação”, ressaltou.

Diretor regional do Sinpolpi, Joel Santos