Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

Pesquisa CNT diz que 960 km de rodovias do PI são ruins ou péssimos

Publicado em 08/04/2016
Por Jailson Dias
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Governo precisa investir na recuperação de estradas/Diculgação

Um estudo feito pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que 960 km das rodovias estaduais do Piauí são ruins ou péssimos. Os números  foram divulgados nesta quarta-feira (26). Dos 3.169 km analisados na pesquisa de forma geral, 744 são ruins, 216 foram classificados como péssimos, 1.109 estão regulares, outros 977 estão em bom estado de conservação e só 123 foram considerados ótimos.

Já em relação a pavimentação, 1.608 km foram considerados pela pesquisa ótimos, seguido de 79 km bons e 1.179 regulares. Apenas 239 km foram avaliados como ruins e 64 péssimos.

Quando a análise é a sinalização, a pesquisa mostra que o Piauí possui 180 km considerados ótimos, 682 bons, 1.114 regulares, 874 ruins e 319 péssimos.

Em relação à geometria da via, que engloba o traçado e os perfis longitudinais e transversais, o estado possui 1.555 km considerados péssimos. Outros 364 são ruins, 749 são regulares e 501 km são bons. Não há trecho com a qualificação de ótimo nesta fase da pesquisa.

Entre as rodovias federais com conservação ruim estão a BR-135 (601 km) e BR-330 (57km). Já em relação as estaduais entra na lista a PI-140 (162km). A PI-141 foi classificada como péssima em em 80km de extensão.

Em 2016, a extensão total pesquisada em todo o país pela CNT foi de 103.259 km, abrangendo toda a malha rodoviária federal e as principais rodovias estaduais pavimentadas do País. Isso representa um acréscimo de 2,5% com relação à extensão pesquisada no ano anterior.

A Pesquisa CNT de Rodovias tem como objetivo geral avaliar as características das rodovias pavimentadas brasileiras que afetam, direta ou indiretamente, o desempenho e a segurança oferecidos aos usuários do sistema rodoviário nacional – em relação ao Pavimento, à Sinalização e à Geometria da Via. A análise desses três elementos resulta na classificação do Estado Geral das rodovias pesquisadas.

Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com

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