Segunda-Feira, 14 de Outubro de 2024

Sessões da Câmara Municipal podem mudar mais uma vez e passar a ser na segunda-feira

Publicado em 07/02/2016
Por Jailson Dias
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Vereador devem se reunir às segundas-feiras. Imagem ilustrativa/Jailson Dias

As sessões ordinárias da Câmara Municipal de Picos podem mudar mais uma vez. Desde o retorno do recesso parlamentar os vereadores decidiram se reunir em plenário às terças-feiras aos invés das quintas, uma vez que a campanha eleitoral se intensifica nos dias próximos ao final de semana. Como o comparecimento tem sido reduzido os parlamentares já estudam a possibilidade de realizar as sessões nas segundas-feiras pela manhã.

Segundo informações colhidas junto a secretaria da Câmara Municipal um ofício foi encaminhado a Rádio Cultura FM, que faz a transmissão das sessões ao vivo, para saber se a programação da emissora poderia se adequar a mais essa mudança. O presidente do Legislativo, vereador Hugo Victor (PMDB), afirmou anteriormente que após o termino do período eleitoral o vereadores voltarão a se reunir às quintas-feiras, como está no regimento.

Nesse momento, como é de se esperar, todos os 15 vereadores estão empenhados em se reeleger ou conseguir a eleição de um candidato que apoiem.

Na sessão realizada na tarde da terça-feira, 16, um projeto de nome de rua foi encaminhado para as comissões permanentes da Câmara para receber parecer técnico. Dois outros, de títulos de cidadania e de nomeação de unidade básica de saúde foram votados em primeira votação. E um concedendo título de cidadania picoense ao juiz Ferdinand Gomes dos Santos foi votado e aprovado em definitivo.

Apenas cinco requerimentos foram votados, um deles assinado por todos os parlamentares pedindo a construção de um Batalhão para o Corpo de Bombeiros de Picos, bem como novos materiais para combate a incêndio e resgate de vítimas.

Até o momento a Justiça Eleitoral não se posicionou sobre a transmissão das sessões por rádio. No ano de 2010 o Ministério Público Estadual determinou que estas fossem suspensas enquanto a campanha transcorria. Naquela ocasião disputavam-se os cargos de deputado estadual a Presidente, mas o MP entendeu que os vereadores estavam usando a rádios para fazer campanha para os seus candidatos. A medida acarretou no esvaziamento das sessões.

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