Desembargador Erivan Lopes toma posse como presidente do TJ do Piauí

O desembargador Erivan Lopes declarou na noite desta quarta-feira (01), durante a solenidade de posse como presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que há uma equivocada distribuição das unidades judiciárias do Piauí e que isso vem encarecendo a prestação jurisdicional, empurrando para baixo os dados do Tribunal de Justiça. As informações reveladas fazem parte de um recente estudo pelo Tribunal, para avaliar a necessidade de nomeação dos servidores e juízes nas comarcas do Estado.

“Nós estamos fazendo um processo, de reavaliação. Nós fizemos um estudo preliminar, logo em seguida da nossa eleição, e verificamos que há um equivoco na distribuição das unidades judiciárias. Enquanto nós temos juízes sobrecarregados de processos, temos também algumas unidades judiciárias em que não justifica manter um juiz exclusivamente para aquele fim, porque encarece muito na prestação jurisdicional e empurra os dados do TJ para baixo, na Justiça, em nome do CNJ”, avalizou o desembargador durante solenidade de posse no plenário do Tribunal de Justiça.

Segundo Erivan Lopes, a ideia não é acabar com as comarcas do Estado, mas remanejar melhor as unidades judiciárias. “Com esse diagnostico, para remanejamento nas unidades judiciárias, irá permitir que esses servidores estejam onde há maior demanda e isso vai otimizar os trabalhos”, declarou.

Avaliando a gestão que se passa, Erivan Lopes afirma que foi uma gestão pautada no equilíbrio financeiro e que o desembargador Eufrásio foi um guerreiro na busca de orçamento. “Todo mundo sabe quais eram as dificuldades que nós tínhamos. Ele realizou quatro concursos: teste seletivo para estagiário, concurso para juízes leigos e conciliadores, concurso para servidores e concurso para juiz. Isso é uma tarefa muito grande, uma grande conquista”, declarou.

Para a sua gestão, que se inicia, o desembargador traça desafios, que pretende cumpri-los até o final do mandato.  “Os desafios como sempre do poder judiciário é aproximar a prestação jurisdicional, ou seja, o momento da demanda do momento da prestação. O momento que a ação é ajuizada ate o momento do julgamento. E estamos exatamente buscando esses recursos de tecnologia da informação para aproximar esses dois momentos”, declarou.
 
Já desembargador Raimundo Eufrásio fez uma espécie de prestação de contas de sua gestão. Ele afirmou que em 24 meses conseguiu ultrapassar em paz e com várias conquistas, como a implantação do PJe, Processo Judicial Eletrônico. “Tivemos ontem o julgamento através do PJE no município de Campo Maior, uma experiência pioneira. Isso var minimizar os problemas dos períodos processuais”, disse.

Fonte: portalaz.com.br