Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

João Henrique não crê em saída de Marcelo Castro do PMDB após rompimento

Publicado em 08/10/2015
Por Jailson Dias
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João Henrique crê em permanência de Marcelo Castro/cidadeverde.com

O ex-ministro e vice-presidente do diretório estadual do PMDB, João Henrique Sousa, não acredita que o ministro Marcelo Castro vá deixar o partido por conta do rompimento com o governo Dilma Rousseff. Castro, que comanda a pasta da Saúde, já havia deixado claro que não concordava com o posicionamento da executiva nacional, demonstrando lealdade à presidente.

“Acredito que ele (Marcelo Castro) não saia do partido. Aliás, todos eles (ministros do PMDB). A tendência é que os ministros sigam a decisão do partido. O certo é que o PMDB não está mais no governo”, declarou.

Marcelo Castro, em uma de suas últimas tentativas de mudar o posicionamento do PMDB estadual, retornou ao comando do diretório. Ele e todos os outros ministros têm até o dia 12 de abril para se posicionarem. A data foi aprovada de forma consensual na reunião desta terça-feira.

“Pelo o que ficou estabelecido pelo consenso, eles (ministros) teriam até o dia 12 para deixar os cargos. O PMDB não está mais na base do governo e, em consequência disso, os ministros não são mais ministros em nome do PMDB e sim em nome próprio”, afirmou João Henrique.

O ex-ministro classificou a decisão do PMDB como histórica e acredita que a maioria da opinião pública do Brasil é a favor do rompimento.

“Foi uma decisão histórica do partido, tanto é que foi feita por aclamação. Mais de 100 integrantes dos diretórios compareceram. Toda decisão não é unânime. É vista de duas formas, mas hoje a maioria da opinião pública apóia o PMDB”, acredita.

A reunião que marcou o rompimento oficial do PMDB aconteceu na Câmara Federal e não durou 3 minutos. A votação foi feita de forma simbólica seguindo acordos realizados previamente pelo vice-presidente da República, Michel Temer.

Além de Marcelo Castro, ocupam cargos no governo  Celson Pansera (Ciência e Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Secretaria da Aviação Civil), Kátia Abreu (Agricultura) e Hélder Barbalho (Secretaria de Portos).


Fonte: cidadeverde.com

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