Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Análise: teoria de Cuca não funciona na prática, e Palmeiras repete falhas

Publicado em 27/09/2015
Por Erivan Costa
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Jogadores avançam em grupo, mas Alecsandro, dentro da área, dá condição ao atacante López/Reprodução

Contratado pelo Palmeiras na segunda-feira, Cuca identificou rapidamente alguns pontos fracos do time. Rápida também foi a percepção de que não será fácil corrigi-los. Nesta quinta, naderrota por 1 a 0 para o Nacional, em Montevidéu, o treinador viu em sua estreia a equipe se complicar na Taça Libertadores ao apresentar problemas justamente que ele havia tentado minimizar - à base sobretudo de conversa, dado o pouco tempo de trabalho.

Além de não ter conseguido dar cadência e qualidade no meio-campo, Zé Roberto, já como lateral-esquerdo novamente, participou do conjunto de erros no gol marcado pelo Nacional, aos cinco minutos do segundo tempo. Depois de cruzamento permitido por Lucas, o veterano deixou López sozinho para cabecear no contrapé de Fernando Prass.

Cuca, que já tinha colocado Robinho e Gabriel Jesus no intervalo, tentou como última cartada substituir o volante Gabriel pelo centroavante Lucas Barrios. Mandou o Palmeiras para frente, foi para o tudo ou nada. Saiu com nada, porque, no único lance de perigo, aos 45 minutos do segundo tempo, o goleiro Esteban Conde defendeu boa finalização de Alecsandro.

– Esse time foi formado há um ano e meio, não é um time maduro que sabe tudo dentro do campo, a hora de defender e de atacar. É uma identidade que estão buscando, cabe ao treinador ajudar nisso – analisou.

Ao treinador, haverá três semanas de trabalho até o próximo compromisso pela Libertadores. Em 6 de abril, agora na terceira colocação, o Palmeiras fará jogo de vida ou morte contra o Rosario Central, na Argentina. Em três semanas, será preciso ajeitar a linha de impedimento, dar segurança às laterais, ter mais a bola no pé... Na prática, não só na teoria.

Fonte: GE

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